O aquecimento global não é mais só uma questão ambiental, ele chegou ao mundo do trabalho. Ondas de calor, enchentes, pragas e secas prolongadas impactam diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores, aumentando a responsabilidade das empresas e trazendo novos desafios jurídicos.
No agronegócio, o risco é evidente: calor extremo, defensivos químicos e acidentes em campo. Mas nos escritórios e centros urbanos, enchentes, quedas de energia e ambientes mal climatizados também comprometem segurança, produtividade e bem-estar.
O passivo legal é real: indenizações, ações civis públicas, reintegrações, aumento do Fator Acidentário de Prevenção e risco reputacional. Ignorar a agenda climática não é apenas um erro ambiental, é um risco jurídico e de imagem.
Com a COP30 chegando em Belém, empresas que adotam ações preventivas — infraestrutura adequada, programas de saúde, tecnologias sustentáveis e transparência em relatórios ESG, reduzem passivos legais e fortalecem sua credibilidade no mercado.
Proteger trabalhadores tornou-se sinônimo de proteger a reputação e a competitividade.
Fonte: Migalhas. Acessado 14/11/25.